9 de julho de 2011

o Simon Cowell é meu vizinho da frente

Não vejo os ídolos assiduamente por isso tive de pesquisar o nome do juri mais conhecido do programa. Se é o vosso caso, o trabalho feito já está feito. Era aquele que dizia mal de todos e estava sempre de trombas.
Mas como dizia, o meu vizinho da frente já me conhece. Vai fazer 2 semanas amanhã que estou nesta casa. Vim morar sozinha para poder fazer tudo o que bem me apetecia e chafurdar num narcisismo puro.
Ora então, desde pequenita que gosto de dançar pela casa tal e qual o videoclip do Girls Just wanna have fun, por vezes numa versão mais picante - upa upa - e por outras vezes ainda com coreografias de fazer vergonha ao João Baião (se isto não fosse anónimo jamais faria tal confissão). Quando se vive com alguém, como era o meu caso com 14 anos, não dá muito bem para mergulhar no ridículo como se quer. Por isso fechava o quarto - mesmo quando os meus pais não estavam em casa - para me dar mais tempo até alguém chegar a casa, e lá ia eu qual Pina Bausch do Lumiar. Uma vez o meu pai abriu a porta e estava eu a dar-lhe no karaoke de champô na mão e óculos de sol. Ao jantar disse que sairia de casa aos 18. Não aconteceu. Foram 4 anos depois, para ir viver com amigas, porque assim as minhas finanças o ditaram. Nem tentei dançar, porque considerei o público intolerante para o meu frágil ego. Nesta última casa também vivia com uma amiga que, vá lá, gostava de assistir às minhas "variedades" nos fins de semana em que não me apetecia ir para o Incógnito.
Mas agora... agora tinha sido todos os dias a bater o pé enquanto o jantar está ao lume. Até hoje. Porque fui apanhada de braços no ar a passar para a sala - a janela estava aberta - e lá estava ele o Simon (que é tanto Simon como eu sou Madalena) na janela à minha frente. Ainda bem que não tinha os cartões de pontuação com ele. O difícil vai ser encontrá-lo no café da esquina. Humpf.

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