28 de novembro de 2011

crónicas culkin: era uma vez um livro, uma árvore e um filho

Isto era uma sexta-feira e eu estava no Frágil. Enquanto um amigo meu lançava um livro, vagueava sozinha de copo na mão pela sala. Foi então que fui atacada por aquele ditado do "ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro". A triologia da realização suprema, diz-se.
Ora, pensei, ele já escreveu o livro, já tem um filho, falta a árvore, será que já plantou uma árvore?
*auto-silêncio*
Nem uma árvore plantei... mas isso até pode ser bom, quer dizer que a minha vida ainda está a começar e vou ser ainda mais realizada do que sou agora (obrigada livro de auto-ajuda que uma vez comprei no aeroporto). Tipo os presentes de Natal, são sempre melhores fechados, depois de abrir o primeiro é quase tudo igual. Bom, talvez seja assim:

Se estás mais perto de ter um filho, que de escrever um livro, espera.
Se estás mais longe de ter um filho, do que de plantar uma árvore, apressa-te.
Mas se estás mais perto de escrever um livro, que do filho, aproveita.

1 comentário:

  1. Quando menos esperares, estás a plantar a árvore, a ter o filho e a acabar o livro. Não tudo ao mesmo tempo, claro, mas cada qual no seu tempo :)Maria João

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