19 de dezembro de 2011

quando chega a altura de não gostar do Natal

Pensei que não me ia apanhar. Tal como tive a certeza de que não iria ter gripe A e por isso não tomei a vacina.
Bom, de facto não tive gripe A, mas isso agora não é importante.
Mas em relação ao Natal embora achasse que a coisa não ia pegar, o troco já foi outro. Chegava a Novembro e já andava de enfeites na mão pela casa e a olhar para as montras das lojas dos 300 e a inventar parentes para comprar presentes. O Natal é dos miúdos, verdade, mas as garrafas de vinho, whisky e mon-cheris vão deixando a malta adulta apreciar o seu bocadinho de Natal. Depois vem o All I want for x-mas is you da Mariah Carey e a certeza de que you queríamos ter no Natal e a coisa começa a azedar, ou não. A família começa a ficar mais pequena, por norma, claro que há sempre as famílias de parideiras. Uns anos depois começa um esforço para não limitar a alegria do Natal ao bacalhau e eventuais presentes. Vamos portanto, puxar da criatividade e para quem ainda não o fez, experimentem embebedarem-se com os  familiares e recorram ao beijinho embrulhado, que a coisa passa-se.













Quanto ao fim de ano, não faço resoluções na mesma, mas decidi que me vou concentrar mais no beijo da meia-noite do que nos desejos das passas, que, verdade seja dita, a meio do ano já não me lembro de metade. Só mesmo nas obsessões que passam de ano para ano.

2 comentários:

  1. Eu peço sempre 12 desejos! Algum se há-de concretizar! Meto 12 uvas ou passas à boca e peço tudo de enfiada. Engasgo-me sempre, mas olha, um ou outro já se concretizaram! :)

    ResponderEliminar
  2. Eu também os peço, mas são sempre p'ra daí a muito tempo. Agora estou mais numa de gastar um deles no dia. E depois se calhar outros 2 para as semanas a seguir ao Reveillon e por aí em diante.
    E depois como não me lembro mesmo, nem festejo nem nada.
    As uvas escorregam melhor que as passas, que ficam sempre empapadas, blheca.

    ResponderEliminar