Ponho frequentemente a hipótese de praticar quase todos os ofícios. Agora com a Moody's senti um impulso de me tornar uma hacker e ser feliz para sempre. Tal como nos jogos de computador e consolas, é a simulação de um qualquer papel, de atacante, de donzela abandona, de senhor do universo e assim, que torna aquilo mais aliciante que lambidelas no pescoço. Acreditamos ter todo aquele poder por alguns momentos. E depois dizemos "die mother fucker dieeeee" bem alto, com as veias a saltar que nem Anas Malhoas. E porquê? Porque a nossa vida é de facto desinteressante. Pelo menos para quem tem a infelicidade de estar num escritório e a felicidade de não estar fora de um, numa relação amor-ódio mais cúmplice que a que tenho com os pasteis de Belém.
E não era daqueles hackers que se babam involuntariamente, usam o youporn como namorada e dormem em caixas de pizza. Não, não. Era daqueles que descobrem as passwords que salvam o Mundo e nunca olham para trás nas explosões.
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